Pare, leia e reflita.

A organização escolar como instituição social foi idealizada para servir como instrumento de transmissão de cultura.
No Brasil a “primeira estrutura escolar” foi organizada pelos Jesuítas e tinha como principal objetivo catequizar os índios, ensinando-lhes a religião católica, como forma de dominação dos colonizadores portugueses. Esse domínio perdurou aproximadamente de 1580 até meados do século XVIII.
Devido ao crescimento das cidades e o aumento da população houve a necessidade de aumentar o acesso a educação. Porém é com o advento da República que a educação começa a se propagar pelo Brasil.
As escolas públicas eram freqüentadas pelos filhos das famílias de classe média. Os filhos dos ricos estudavam em internatos ou semi-internatos nas principais capitais brasileiras.
A educação tinha um caráter elitista, era destinada aos filhos dos donos de terra, desde que não fossem os mais velhos ou as mulheres, estas só poderiam aprender prendas domésticas e boas maneiras.
Essa deficiência perdurou por muito tempo e somente nos últimos 40 anos, tornou-se realmente pública. Ainda que com grandes percalços entre o ensino público e o ensino privado.
Atualmente quase que voltamos ao final do século XVIII, pois os filhos das famílias mais abastadas estudam nas escolas particulares que dizem oferecer melhor nível de ensino, enquanto que aos menos abastados só resta o ensino público, que ao meu ver tem melhorado bastante, pois as novas ações do governo tendem a trazer para a escola pública, professores qualificados e instrumentos que facilitam a atuação dos educadores e de seus educandos.
Ao escolher uma escola, seja para você ou para os seus filhos, analise o que ela pode lhe oferecer. Esta, por exemplo, faz parte de um elenco bastante procurado pela sua funcionalidade e qualificação dos professores.
A escola pública, ainda é o único meio de ascensão das classes menos favorecidas, por isso vamos lutar para que essas escolas sobrevivam.
QUANDO VOCÊ OUVIR ALGUMA CRÍTICA, VERIFIQUE A VERACIDADE DA MESMA, POIS O SENSACIONALISMO FAZ O MOMENTO, MAS SEU HISTÓRICO FAVORECE O SEU FUTURO.
Cidalva da Costa (Professora de Língua Portuguesa da Escola Estadual Anísio Teixeira)